quinta-feira, 16 de maio de 2013

Roberto Justus x Danilo Gentili


Ok, ok! O show business tem que continuar. E não importa mais o que as pessoas fazem e sim o que elas falam. Eu posso não ser um matador mas se contar isso em algum programa de televisão (pode até ser de quinta categoria), no dia seguinte eu serei o maior matador de todos os tempos. Roberto, o Danilo não é um nazista e a piada dele não tem nada a ver com o nazismo. Muito mais grave que condenar a piada é esconder o fato que pessoas ricas de uma área específica da cidade de São Paulo estão reinvidicando um direito que não tem: o de decidir o que deve ser feito em prol da sociedade paulistana. Se não querem uma estação de metrô, que se mudem. Tomando essa atitude estão sendo sectários. Será que o nazismo não era uma forma de sectarismo também? Aí é atirar no pé, né? Mas como já falei antes, não importa o o que você faz e sim o que você fala. Lembra do "sede não é nada e imagem é tudo?". O Roberto Justus se mostrou um exemplo disso, mesmo que por segundos. A piada foi de mau gosto, sabemos. O assunto dos judeus também é delicado, sabemos. Mas o mundo precisa assistir mais um pouco de "O povo contra Larry Flint" pra entender que é melhor perder o amigo do que a piada. E que estamos substituindo o que é realmente grave por aquilo que achamos que é grave. Entende? Não? Então você está demitido...

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