Ok,
ok! O show business tem que continuar. E não importa mais o que as pessoas
fazem e sim o que elas falam. Eu posso não ser um matador mas se contar
isso em algum programa de televisão (pode até ser de quinta categoria), no
dia seguinte eu serei o maior matador de todos os tempos. Roberto, o
Danilo não é um nazista e a piada dele não tem nada a ver com o nazismo.
Muito mais grave que condenar a piada é esconder o fato que pessoas ricas
de uma área específica da cidade de São Paulo estão reinvidicando um
direito que não tem: o de decidir o que deve ser feito em prol da
sociedade paulistana. Se não querem uma estação de metrô, que se mudem.
Tomando essa atitude estão sendo sectários. Será que o nazismo não era uma
forma de sectarismo também? Aí é atirar no pé, né? Mas como já falei
antes, não importa o o que você faz e sim o que você fala. Lembra do
"sede não é nada e imagem é tudo?". O Roberto Justus se mostrou
um exemplo disso, mesmo que por segundos. A piada foi de mau gosto,
sabemos. O assunto dos judeus também é delicado, sabemos. Mas o mundo
precisa assistir mais um pouco de "O povo contra Larry Flint"
pra entender que é melhor perder o amigo do que a piada. E que estamos
substituindo o que é realmente grave por aquilo que achamos que é
grave. Entende? Não? Então você está demitido...
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