domingo, 5 de abril de 2015

Tinder? Happn?

Revolução, não? Por que até ontem (ou melhor, alguns anos atrás) o máximo que coseguiram fazer para juntar casais era uma site para alguém que estivesse disposto a pagar por voltar de quarenta e poucos reais para ter o trabalho imenso de procurar uma pessoa que se encaixasse no perfil desejado (sim estou falando do Par Perfeito e cia ltda). Outros até se davam o trabalho da procura o que economizava bastante tempo pro assinante (sim estou falando do extinto eHarmony) e recomendavam pessoas que mais ou menos caía na sua zona de interesse baseado em configurações prévias... Quem conhece do assunto já deve estar se perguntando... Mas e o Badoo? Ele até tentou fazer o que Tinder faz, e se eu não me engano antes que o Tinder, mas a chatice de ter que fazer isso ou aquilo ou pagar para ter acesso total às funcionalidades faziam com que, de uma forma ou de outra, a coisa não vingasse (apesar dos milhares de assinantes pelo mundo afora). Até que chegou o Tinder... Que só foi lançado em terras tupiniquins muito depois do Estados Unidos e Europa e logo causou imenso alvoroço. Masss... Como tudo que acontecesse no Brasil parece ter uma certa resiliência das pessoas ou falando o português claro mesmo o velho preconceito, o Tinder está prestes a se tornar um lugar de pessoas chatas! Por que? Primeiro porque tudo que envolve relacionamento no Brasil é um chamariz para homens tarados e pouco confiáveis. Segundo, em resposta ao primeiro cenário, porque as mulheres estão lá ainda com um sentimento de incerteza, ou seja, algumas ainda não aceitaram o fato de recorrer a tecnologia (e não a um site) para encontrar uma pessoa legal. Se for pra não mergulhar de cabeça no negócio, é muito melhor ficar de fora assistindo o povo se divertir na piscina. E essa visão deturpada desse tipo de mecanismo para se achar pessoas só é pouco aceito aqui no Brasil mesmo (mas está mudando e muito rápido). Porque na Europa é comum as mulheres convidarem os homens para um café só para se ter uma conversa na tarde sem a obrigação nenhuma de rolar algo... Muito mais sincero e eficiente, já que o virtual é o passo inicial para o contato social que ainda na Europa é encarado como um misto de inocência e naturalidade. Quem não gosta do Tinder, pode optar pelo Happn. Um pouco diferente (ele não usa a distância de onde você está para buscar pessoas mas fica rodando em background para recomendar pessoas que você eventualmente cruza por onde passa). Como a diz a velha banda, ''variações do mesmo tom''. Por fim, quem não curte o virtual pode ir direto ao Speed Dating que também é novo no Brasil mas ganha cada vez mais adeptos. Você paga um valor razoável (R$ 80,00) para ir a um bar normalmente, conversar com as(os) inscritas(os) e quem sabe descolar alguns números de telefones. Assim como acontece em vários filmes e seriados dos USA e na vida real do americano também. Seja lá qual for sua vibe: Par Perfeito, eHarmony (extinto no BR), Badoo, Speed Dating, o rei Tinder e o príncipe Happn, ou até o socializador SpeedDating, se entrar, entre sem o recalque de achar que aquilo é perda de tempo... Porque de fato, como as coisas mudam com muita rapidez e necessitam de formas eficientes de resolvê-las é para ganhar tempo e não perder que cada vez mais e mais pessoas interessantes utilizam os meios virtuais para se achar alguém real.... Viva o novo, viva o Tinder! Ou o Happn.

Ps: Sim, eu já usei o Tinder e o Happn. Os demais eu tive que dar uma pesquisada ;)

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